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Tudo começou com uma brincadeira, o casal não era tradicional, mas os amigos e alguns familiares conservadores insistiam em marcar a data do casamento. Ela por fim, colocou uma data fictícia para que a brincadeira cessasse: 13 de agosto de 1995. Seu pensamento era: ninguém casa dia 13, muito menos em agosto.

“A notícia” se espalhou e negar a veracidade do fato não tivera o efeito esperado e a proporção da brincadeira se elevou de tal maneira, fazendo com que se tornasse verdade.

Os mesmos amigos e familiares participaram da organização e como um quebra-cabeça as peças foram emoldurando parte de suas histórias.

O dia chegara, a data fora antecipada para o sábado 12 de agosto e a noiva se destacava em um leve vestido que lhe caía como luvas de seda. A caminho da cerimônia, a bordo de um antigo Mercedes, o “desfile” no centro da cidade fora um adicional.

Para a surpresa do empolgado motorista, após parar em uma sinaleira o carro morreu e não voltou a funcionar. A empolgação se transformara rapidamente em um descontraído desespero, que fora externado, por ele e pela noiva, através de boas risadas.

A noiva saíra do carro com seu jeito extrovertido, único de ser, e se colocou a pedir carona, sua solicitação foi logo aceita por um simpático casal, que prontamente a levou para a Igreja de Azambuja.

A cerimônia fora tranquila, os festejos divertidíssimos e o simpático casal aceitou o convite para participar do evento.

Histórias, brincadeiras, risadas, um enredo que regou o início oficial de suas vidas juntos e que até hoje fazem gerações sorrir.

Foto: Marcello Saggia

As pessoas estão levando tudo tão a sério que isso se torna um fardo para elas. Aprenda a ser mais leve. A risada é tão sagrada quanto a prece.

Osho (Chandra Mohan Jain – líder de um movimento espiritual de origem na Índia)